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477 BC - 399 BC
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Sócrates
Sócrates nasceu em Atenas, provavelmente no ano de 470 a.C., e tornou-se um dos principais pensadores da Grécia Antiga. Podemos afirmar que Sócrates fundou o que conhecemos hoje por filosofia ocidental. Foi influenciado pelo conhecimento de outro importante filósofo grego: Anaxágoras. Seus primeiros estudos e pensamentos discorrem sobre a essência da natureza da alma humana.
Sócrates era considerado pelos seus contemporâneos um dos homens mais sábios e inteligentes. Em seus pensamentos, demonstra uma necessidade grande de levar o conhecimento para os cidadãos gregos. Seu método de transmissão de conhecimentos e sabedoria era o diálogo. Através da palavra, o filósofo tentava levar o conhecimento sobre as coisas do mundo e do ser humano.
Conhecemos seus pensamentos e ideias através das obras de dois de seus discípulos: Platão e Xenofontes. Infelizmente, Sócrates não deixou por escrito seus pensamentos.
Sócrates era considerado pelos seus contemporâneos um dos homens mais sábios e inteligentes. Em seus pensamentos, demonstra uma necessidade grande de levar o conhecimento para os cidadãos gregos. Seu método de transmissão de conhecimentos e sabedoria era o diálogo. Através da palavra, o filósofo tentava levar o conhecimento sobre as coisas do mundo e do ser humano.
Em função de suas ideias inovadoras para a sociedade, começa a atrair a atenção de muitos jovens atenienses. Suas qualidades de orador e sua inteligência, também colaboraram para o aumento de sua popularidade. Temendo algum tipo de mudança na sociedade, a elite mais conservadora de Atenas começa a encarar Sócrates como um inimigo público e um agitador em potencial.
430 BC - 347 BC
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Fundador da Academia de Atenas, Platão, aluno de Sócrates e professor de Aristóteles, é um dos filósofos gregos mais conhecidos e estudados até os dias atuais, especialmente por sua obra ter sobrevivido praticamente intacta mais de 2400 anos, o que não aconteceu com a grande maioria de seus contemporâneos.
Muito importante para a história da filosofia, Platão é responsável por termos acesso ao pensamento de diversos filósofos da Grécia antiga, como Sócrates, seu mestre, Heráclito, Parmenides e Pitágoras. Platão foi ainda o introdutor do método de diálogo em filosofia e com sua obra A República fundou a filosofia política ocidental.
A Platão frequentemente se atribui uma posição filosófica que atualmente seria descrita como racionalista, parte de uma definição de raciocínio como uma operação mental discursiva, pautada pela lógica, e utilizando proposições para extrair conclusões; realista, em relação à existência de universais, as formas ideais; idealista, com sua teoria das ideias, na qual a verdadeira realidade estaria no mundo das ideias, sendo acessível apenas à razão; e dualista, concepção baseada na existência de duas substâncias irredutíveis uma a outra. Embora estas posições não tenham sido completamente desenvolvidas por Platão, suas ideias iniciais inspiraram a formação destas posições filosóficas, a tal ponto que, por exemplo, o realismo, na forma apresentada acima, é hoje conhecido como "Realismo Platônico".
A Teoria das Formas, também frequentemente referida como Teoria das Ideias, é um dos mais importantes desenvolvimentos filosóficos de Platão, de acordo com esta teoria, as formas abstratas, aquelas não-materiais, possuem o tipo mais elevado e fundamental de realidade, mesmo não possuindo existência física estas formas são substanciais e imutáveis. O mundo material mutável que conhecemos através da sensação teria existência secundária e dependente das formas, também chamadas "ideias". Alguns autores chamaram estas formas de "essências puras" que sustentam a existência do mundo material. Platão defendeu a existência de uma conexão metafísica, portanto abstrata, entre a maneira como procuramos ter acesso às formas, descrevendo tal procura, bem como as dificuldades inerentes a este processo, em sua Alegoria da caverna, na obra República.
384 BC - 322 BC
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´Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.) foi um dos mais importantes filósofos gregos e o principal representante da terceira fase da história da filosofia grega “a fase sistemática”.
Escreveu uma série de obras que falavam sobre política, ética, moral e outro campos de conhecimento e foi professor de Alexandre, o Grande (356 a.C-323 a.C.)
Aristóteles, muitas vezes, fez objeções ao idealismo de seu mestre Platão .
Para Platão existem duas categorias de seres: o mundo sensível (aparência) x mundo inteligível (essência). Assim, nenhum objeto concreto conseguiria representar a si mesmo na sua totalidade. Somente a ideia asseguraria o conhecimento seguro que seria acessada pelo intelecto, pela razão.
Por sua vez, Aristóteles afirmava que só havia um mundo. A grande diferença era como conhecemos este mundo, pois captaremos através dos sentidos e do intelecto.
Ele cria o conceito de substância ao afirmar que não existe a ideia de um objeto e o dito objeto.
Por sua vez, Aristóteles afirmava que só havia um mundo. A grande diferença era como conhecemos este mundo, pois captaremos através dos sentidos e do intelecto.
Aristóteles manifestou a opinião de que todos os objetos da Natureza estavam em constante movimento. Classificou, pela primeira vez, os tipos de movimento, reduzindo-os a três fundamentais: nascimento, destruição e transformação
341 BC - 271 BC
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Considerado um filósofo grego do período helenístico, Epicuro de Samos teve uma obra tão influente que fez com que diversos e numerosos centros epicuristas fossem construídos no Egito, mais precisamente em Jônia. Seu maior divulgador foi Lucrécio, que começou a espalhar sua filosofia em Roma no século I.
Descendente de pais atenienses, nasceu na ilha de Samos. O ano era 341 ou 342 a. C. Segundo alguns estudiosos, o início de seu interesse pela filosofia deu-se na adolescência. Seu pai lhe enviou para Téos, pois Epicuro não concordara com o pensador Pânfilo, de sua ilha natal. Em Téos, teve os primeiros contatos com a teoria atomista, pregada por Nausífanes de Téos, discípulo de Demócrito de Abdera. Epicuro estudou e, após algum tempo, fez uma reformulação da teoria observando alguns pontos dos quais tinha discordado.
Outro aspecto da vida de Epicuro que pode ser mencionado é a eterna oposição à Academia e ao Liceu, buscado uma filosofia mais prática que correspondesse à seu tempo. Além disso, pregava que para atingir a certeza é preciso ter plena confiança naquilo que passado foi na sensação pura e, por conseguinte, nas idéias se formam no espírito, sendo estas o resultado dos dados sensíveis reconhecidos pelas faculdades sensitivas do corpo.
Para Epicuro, o prazer é o único fenômeno capaz de trazer o bem estar. Por pensar desta forma, foi confundido com os hedonistas, que dizem ser o prazer o princípio e o fim de uma vida feliz. No entanto, Epicuro faz uma distinção entre o prazer passageiro e prazer estável. O primeiro seria a alegria, a felicidade. Já o segundo seria a total ausência de dor.
Epicuro diz que os sábios procuram pelo segundo prazer, condenando as tentativas impulsivas e indiscriminadas de satisfação pessoal. Segundo ele, “nenhum prazer é em si um mal, porém certas coisas capazes de engendrar prazeres trazem consigo maior número de males que de prazeres”.
1561 - 1626
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Francis Bacon (1561-1626) foi um filósofo, político e ensaísta inglês. Recebeu os títulos de Visconde de Albans e Barão de Verulam. Foi importante na formulação de teorias que fundamentaram a ciência moderna. É considerado o pai do método experimental.
Francis Bacon nasceu em Londres, Inglaterra, no dia 22 de janeiro de 1561. Filho caçula de Sir Nicholas Bacon, Guardião do Selo Real, e de sua segunda esposa Ann. Estudou no Trinity College em Cambridge em 1576 formou-se em Direito, pela Universidade de Cambridge.
Destinado à carreira diplomática, esteve na França como acompanhante do embaixador inglês, e só em 1579, com o falecimento do pai, regressou para Londres a fim de retomar a carreira jurídica e política.
Nas obras, Bacon expõe sua filosofia da ciência, de grande influência sobre o pensamento posterior, onde salienta a primazia dos fatos em relação à teorização e rejeita a especulação filosófica como cientificamente válida.
Seus textos deveriam fazer parte de uma obra ambiciosa que ficou inacabada, intitulada Instauratio Magna (Grande Restauração), com a qual pretendia criar uma nova ciência, capaz de restaurar o saber, infecundo e falso dos pensadores precedentes.
Para Bacon, o conhecimento científico tem por finalidade servir o homem e conferir-lhe poder sobre a natureza. Fazia críticas à ciência antiga, de origem aristotélica, pois a assemelhava a um puro passatempo mental.
Para ele, a verdadeira filosofia não é, exclusivamente, a ciência das coisas divinas e humanas, mas a simples busca da verdade, pois para se alcançar uma mentalidade científica, é necessário livrar a mente de uma série de preconceitos.
1588 - 1679
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Primeiro filósofo moderno a articular uma teoria detalhada do contrato social, com sua obra Leviatã, escrita em 1651, Thomas Hobbes foi um filósofo inglês do século XVII, reconhecido como um dos fundadores da filosofia política e ciência política modernas.
Embora tenha argumentado em favor da monarquia absoluta, Hobbes ajudou a estabelecer vários conceitos importantes para o pensamento liberal europeu. Parte de sua adesão a uma monarquia absoluta se deve a defesa de um governo Central forte que deveria ser capaz de evitar guerras civis. Historicamente, se entende que esta defesa é devida ao fato se sua obra Leviatã ter sido escrita durante a Guerra Civil Inglesa. Nesta obra Thomas Hobbes estabelece sua posição acerca da fundação do estado, da legitimidade do governo e da formação de uma ciência da moral objetiva.
Hobbes foi um mecanicista, defendeu que a memória, as paixões e a imaginação seria funções derivadas do arranjo mecânico humano, da mesma forma que o movimento de qualquer mecanismo segue-se do arranjo de suas partes. Assim, segundo Hobbes, as operações materiais do sistema nervoso humano seriam responsáveis por explicar a percepção e busca do desejo, o que explicaria a vontade humana e a mente como um todo. De acordo com Hobbes, humanos são seres de matéria e movimento, obedecendo às mesmas leis da natureza que os objetos físicos.
Partindo desta visão mecanicista, Hobbes procurou entender como seria a vida humana sem a política, situação a qual chamou "estado de natureza". Em sua interpretação esta situação seria uma guerra de todos contra todos (Bellum omnium contra omnes), pois na ausência de uma comunidade política, todos os indivíduos teriam licença para possuir toda e qualquer coisa, sem limites estabelecidos, mesmo quanto aos frutos de seu próprio trabalho, e não havendo restrições, exerceriam suas paixões e desejos. Esta situação inclui tanto a guerra em particular quanto competição e dificuldades extremas em geral. Sua argumentação acerca da natureza humana como centrada no interesse próprio permanece atual em teoria política.
Hobbes argumenta que, nesta situação, nenhuma das grandes realizações da humanidade seria possível. A indústria, as grandes navegações, descobertas, fabricação de produtos sofisticados, todos dependem em maior ou menor medida de alguma segurança para as transações e para a manutenção do que se produz, o que não seria possível neste estado de natureza. Acuados pelo risco constante de uma morte violenta, ou da tomada de sua produção, os homens não produziriam artes, literatura ou mesmo a sociedade organizada.
Para evitar esta situação de constante incerteza, os indivíduos concordam com um contrato social, estabelecendo assim a sociedade civil. Entendendo "sociedade civil" como uma reunião de indivíduos sob uma autoridade soberana, para a qual todos concordam em ceder alguns direitos, ou parte de seu direito natural a toda as coisas, em troca de proteção, especialmente na forma de garantia dos acordos entre indivíduos.
Neste arranjo social, os indivíduos estariam impedidos de resistir ao poder da autoridade soberana, pois a soberania de tal autoridade seria derivada da submissão do poder soberano dos próprios indivíduos, que concordaram em ceder este poder em troca de proteção. Para Hobbes, a alegação de que somos coagidos por tal autoridade equivale a dizer que somos coagidos por nós mesmos, o que é uma impossibilidade. Justamente por não reconhecer a possibilidade de abuso de poder por parte da autoridade, este modelo não supõe separação de poderes. No arranjo proposto por Hobbes, o poder da autoridade soberana se estende até sobre os poderes eclesiásticos, incluindo exército, judiciário e civil.
Para além da política. Hobbes dedicou-se ainda a ética, filosofia em geral, física, contribuindo especialmente para a teoria moderna dos gases, teologia e diversas outras áreas.