-
Use Cases
-
Resources
-
Pricing
544 BC - 484 BC
% complete
Heráclito assim como Parmênides possui a filosofia voltada para o estudo ontológico que tem por objeto propriedades mais gerais do ser e suas origens. Através da máxima "não entramos duas vezes no mesmo rio" ele acredita no eterno movimento, por tanto o fluxo perfeito é o Logus, que torna as coisas contrárias umas as outras, como o gelo à água e vice versa. Por conta disso é possível identificar dialética no modo de pensar heraclitiano, afinal trata-se a uma luta constante dos contrários que leva a uma harmonia. Para ele nós somos o vir a ser. Ele até mesmo acredita que o ser não é e o não ser é, por conta do movimento contínuo que está o mundo, que altera a realidade. Retomando a máxima inicialmente apresentada, conclui-se que não é possível entrar duas vezes no mesmo rio pois o indivíduo não será mais o mesmo, nem mesmo as águas
530 a.C - 460 a.c
% complete
''O ser é, o (não ser não é)"- Só existe um ser, o nada é impossível
ontologia: estudo do ser/ das entidades
Princípios da lógica:
1) da identidade: tem que saber o que é cada coisa que está se falando
2) da não contradição: algo não pode ser e não ser ao mesmo tempo
3) do terceiro excluído: ou algo é ou não é ( não há uma terceira opção)
Portanto o ser é uno, imóvel, imutável, atemporal
Afirma suas teorias na base da razão
O ser só é visível aos olhos do pensamento: razão corrigi o sentido
Paradoxo da flecha: eu vejo a flecha se movendo mas se eu for parar para pensar, ela não está/ não é possível admitir o nãos ser
Se o espaço é indivisível, não há movimento e se for divisível, precisa ser infinitamente.
Universo inerte: sem energia
497 a.C - 406 a.C
% complete
Sófocles foi um dos três grandes dramaturgos da Grécia antiga, juntamente com Eurípides e Ésquilo. Sua obra-prima "Édipo Rei" o consagrou como o maior poeta trágico da Antiguidade Grega. Nasceu em Colono, cidade perto de Atenas. Viveu no período áureo da Grécia, sob o governo de Péricles. Era filho de um rico fabricante de armaduras, fazia parte de classe elevada e recebeu boa educação.
Com 16 anos, por sua beleza física, sua bravura e seu talento musical, Sófocles foi escolhido para dirigir o (paean) canto coral aos deuses, para celebrar a vitória sobre os persas na batalha de Salamina. Em 468 a. C. escreveu 123 peças para participar das competições dramáticas anuais das festas dionisíacas. As 24 vitórias conquistadas foi o marco inicial de sua carreira de sucesso.
Principais realizações :
O poeta dramático Sófocles inovou a técnica e a construção do teatro grego de seu tempo, quando acrescentou um terceiro ator aos dois já empregados por Ésquilo, permitindo ampliar o número de personagens, uma vez que um ator desempenhava vários papéis. Aumentou também o número de participantes do coro de 12 para 15 membros e deu a ele um caráter independente, recurso depois ampliado por Eurípides. Fez uso de um verso mais rítmico e articulado.
Principais peças:
De todas as peças escritas por Sófocles, só sete restaram completas. A mais antiga é “Ajax” (450 a.C.), ainda muito influenciada pelo estilo de Ésquilo. Depois veio ”Antígona” (442 a.C.), “Édipo Rei” (430 a.C.) “Electra” (425 a.C), “As Traquínias” (420-410 a.C.), “Filoctetes” (409 a.C.) e “Édipo em Colonos” (o final poético da tragédia de Édipo, representada em 401 a.C., após sua morte.
470 BC - 399 BC
% complete
Através de sua representação nos diálogos de seu estudante ou professor, Sócrates tornou-se renomado por sua contribuição no campo da ética, e é este Sócrates platônico que legou seu nome a conceitos como a ironia socrática e o método socrático. Este permanece até hoje a ser uma ferramenta comumente utilizada numa ampla gama de discussões, e consiste de um tipo peculiar de pedagogia no qual uma série de questões são feitas, não apenas para obter respostas específicas, mas para encorajar também uma compreensão clara e fundamental do assunto sendo discutido. Foi o Sócrates de Platão que fez contribuições importantes e duradouras aos campos da epistemologia e da lógica.
460 ac - 370 ac
% complete
Um filósofo grego do período pré-socrático e agrupado na escola atomista. Demócrito de Abdera nasceu em Abdera, na Grécia, por volta de 460 a.C. Descendente de família nobre, aprofundou seus conhecimentos viajando por diversas cidades. Esteve em Atenas, Egito, Pérsia, Babilônia, Etiópia e Índia. Estudou filosofia, matemática, física, astronomia, ética, linguística e música
Principais obras: “Pequena ordem do mundo”, “Da forma”, “Do entendimento”, “Do bom ânimo”, “Pitágoras” e “Preceitos”.
Sua principal teoria:
Atomismo: Existem dois elementos principais para a formação de todas as coisas: o átomo e o vazio. Afirmava que os átomos são partículas indivisíveis, individuais, invariáveis, eternas e em perpetuo movimento, que diferem apenas pela forma, tamanho, posição e ordem.
Os corpos são combinações de átomos ardentes, leves e esféricos. O deslocamento dos átomos em várias direções forma uma pluralidade de mundos. Essa entre todas as teorias dos filósofos gregos de composição universal foi a mais cientifica. A lógica, que proporciona o conhecimento da verdade e a física, que revela a composição material da realidade, fundam a moral, que deve proporcionar a felicidade, libertando do temor dos deuses. A alma humana, feita também de átomo, está sujeita à decomposição e à morte . A natureza se explica por si mesma e os acontecimentos que se produzem não têm uma causa primeira, pois preexistem de toda a eternidade, contendo, sem exceção, tudo o que foi, é e será
427 a.c - 348 a.c
% complete
Principais obras: Fedon, Banquete, A Republica, Teeto.
Teoria das Ideais ou Teoria das formas
Dualismo Platônico: o mundo sensível/ das sombras (material) e o mundo das ideias (realidade inteligível) - O mundo das sombras é mutável e enganoso. A verdade suprema e absoluta além da felicidade, somente é possível encontrar a partir do mundo das ideias, onde localiza-se a essência das coisas.
Parelha Alada: a alma é dividida em três. Pra representar isso são usados três elementos:
1) cocheiro: é a razão
2) cavalo ruim: parte sensível da alma
3)cavalo bom: parte inteligível
O poder deve estar na mão da razão que deve controlar a coragem e o desejo
Alegoria da caverna: existe a área da ilusão, que não tem luz , onde a realidade do indivíduo é baseada pelos sentidos, a área da crença onde acredita-se em conhecimento sem justificativa e por fim, a área da razão onde ocorre a tentativa de compreender a realidade pela razão.
384 a.c - 322 a.c
% complete
Principais obras: " Orgánon", "Ética a Nicômano", "Política"
A filosofia de Aristóteles abrange a natureza de Deus (metafísica), do Homem (Ética) e do Estado ( Política)
O Homem é um ser social, ou seja , um animal político
1) METAFÍSICA:
Para Aristóteles, Deus não é o Criador, mas o motor do universo. Deus não pode ser resultado de alguma ação, não pode ser escravo de amo algum.Ele é a fonte de toda a ação, o amo de todos os amos, o instigador de todo o pensamento, primeiro e último Motor do Mundo.
Aristóteles trata dos seguintes princípios:
Identidade - Uma proposição é sempre ela mesma;
Não contradição - Uma proposição somente pode ser falsa ou verdadeira e não ambas;
Terceiro excluído - Não existe terceira hipótese para uma proposição: apenas falsa e verdadeira.
Além disso, sugere as quatro causas para a existência das coisas:
Causa material - indica do que é feita a coisa;
Causa formal - indica qual a forma da coisa;
Causa eficiente - indica o que dá origem à coisa;
Causa final - indica qual a função da coisa.
2)A FELICIDADE ÉTICA/ EUDAIMONIA
Segundo Aristóteles tudo tende ao bem, pois o bem é o fim de todas as coisas.Acrescenta que há duas formas de alcançar o bem. Uma através de atividades práticas, onde se incluem ética e política, outra através de atividades produtivas, onde se incluem artes e técnicas.Segundo o pensamento aristotélico, a felicidade (eudaimonia) é o único objetivo do homem. E se para ser feliz, é preciso fazer o bem a outrem, então o homem é um ser social e, mais precisamente, um ser político. Com efeito, cabe ao Estado “garantir o bem-estar e a felicidade dos seus governados”.A busca pela felicidade seria uma finalidade natural dos seres humanos. A felicidade é um fim em si mesma, (ser feliz é o objetivo da própria felicidade) os seres humanos buscam a boa-vida, justa e feliz.Para isso, é necessário buscar o justo-meio, a prudência e o conhecimento prático capaz de conduzir o indivíduo no caminho virtuoso para o bem.
3) O ser humano como animal político:
afirmava que a cidade (pólis) era anterior ao indivíduo e este só podia realizar-se através da vida em sociedade, através da atividade política.Etimologicamente, a palavra política é derivada da palavra pólis que significa "cidade". A palavra, originalmente, designaria a "atividade própria da pólis".
341 bc - 270 bc
% complete
Principais obras: Carta a Heródoto, Carta a Meneceu e Doutrinas Capitais.
O propósito da filosofia para Epicuro era atingir a felicidade, estado caracterizado pela aponia, a ausência de dor (física) e ataraxia ou imperturbabilidade da alma. Ele buscou na natureza as balizas para o seu pensamento: o homem, a exemplo dos animais, busca afastar-se da dor e aproximar-se do prazer. Estas referências seriam as melhores maneiras de medir o que é bom ou ruim. Utilizou-se da teoria atômica de Demócrito para justificar a constituição de tudo o que há. Das estrelas à alma, tudo é formado de átomos, sendo, porém de diferentes naturezas. Dizia que os átomos são de qualidades finitas, de quantidades infinitas e sujeitos a infinitas combinações.
Naqueles tempos, Epicuro percebeu que as pessoas eram muito supersticiosas e haviam se afastado da verdadeira função das religiões e dos deuses. Os deuses, segundo ele, viviam em perfeita harmonia, desfrutando da bem-aventurança (felicidade) divina. Não seria preocupação divina atormentar o homem de qualquer forma. Os deuses deveriam ser tomados como foram em tempos remotos, modelos de bem-aventurança que servem como modelo para os homens e não seres instáveis, com paixões humanas, que devem ser temidos.
Segundo Epicuro, para atingir a certeza é necessário confiar naquilo que foi recebido passivamente na sensação pura e, por consequência, nas ideias gerais que se formam no espírito (como resultado dos dados sensíveis recebidos pela faculdade sensitiva).
354 - 430
% complete
Santo Agostinho foi um filósofo medieval, portanto possui uma filosofia com forte influência religiosa. De acordo ele, a felicidade está na busca da verdade, que é Deus. Assim como Epicuro, ele acredita que deve haver equilíbrio, ausência de medo e carência. Acredita ainda em tipos de felicidade, entre elas: as mundanas (entre amigos, parentes), a esperançosa a intelectual ou moral e por fim a proveniente de Deus. Santo Agostinho é considerado neoplatônico, pois o mundo das ideias de Platão na filosofia de Agostinho, corresponde ao céu junto a Deus. Enquanto o mundo das coisas corresponde ao mundo material
1225 - 1274
% complete
Principais obras: Preces, Suma Contra os Gentios, Sermões, Exposição sobre o Credo, O Ente e a Essência, etc.
Ficou conhecido como Doutor Angélico, cujo trabalho de vida esteve dedicado a fé, a esperança e a caridade constituindo assim, um pregador cristão da razão e da prudência.Foi um dos defensores da Escolástica, método dialético que pretendia unir a fé a razão em prol do crescimento humano. Uma de suas maiores obras, Summa Theologica, é o maior exemplo da Escolástica, na qual apresenta relações entre a ciência, razão, filosofia, fé e teologia.
Em sua Suma Teológica, o filósofo apresenta cinco vias para demonstrar a existência de Deus, ancoradas na filosofia aristotélica:
-O primeiro argumento, crê que, se tudo que move é movido por algo, não pode ser admitida uma regressão ao infinito, devendo existir um primeiro motor. Deus, assim, é o Primeiro Motor.
-O segundo argumento, defende a ideia de que, se perguntássemos a qualquer fenômeno do mundo sua causa e continuássemos sucessivamente perguntando as “causas de suas causas”, em todos os casos chegaríamos a Deus.
-O terceiro argumento acredita que, se tudo na natureza fosse contingente, passageiro, é preciso que algo do que existe seja perene. Deus é o primeiro ser, origem de toda necessidade.
-O quarto argumento, pensa que, se todas as coisas na natureza têm uma qualidade, em maior ou menor grau (tamanho, força etc.), é preciso um parâmetro, a perfeição, que é Deus, portador de todos os atributos e qualidades em máximo grau.
-O quinto argumento pensa que se, como observa Aristóteles, a natureza possui um propósito, deve haver uma finalidade para toda a criação, caso contrário o universo não tenderia para o mesmo fim ou resultado. A causa inteligente do universo é Deus.
No campo da política, Santo Tomás de Aquino dividiu as leis em lei natural (visando a preservar a vida), lei positiva (estabelecida pelo homem, visando a preservar a sociedade) e lei divina (que conduz o homem à vida cristã e ao paraíso, guiando as outras leis). Para Aquino, como para Aristóteles, o homem é um animal social e político: a família é a primeira associação, e o Estado, sua ampliação e continuação. O Estado, assim, deve existir, desde que subordinado, no que diz respeito à religião e à moral, à Igreja, a qual visa ao bem eterno das almas. Essa foi a concepção dominante da Igreja Católica, que seria depois combatida por Maquiavel.
1588 - 1679
% complete
Sua obra mais evidente é "Leviatã", cuja ideia central era a defesa do absolutismo e a elaboração da tese do contrato social.A razão disto deriva da visão que ele tinha da sociedade, segundo ele sempre ameaçada por uma guerra civil, onde todos os seus integrantes vivem em uma situação de permanente conflito: “uma guerra de um contra todos e de todos entre si”.O estado da natureza, segundo ele, não tinha nada de harmonioso. O mundo antigo dos primeiros homens era um mundo de feras, onde “o verdadeiro lobo do homem era o próprio homem”.Para se chegar a uma sociedade civil era necessário que todos, por meio de um “contrato social”, concordassem em transferir as suas liberdades naturais a um só homem: o rei, somente ele deveria deter o monopólio da violência. Somente o rei deve ter poderes que lhe permitam impor sua vontade sobre todos para o bem geral da comunidade.No seu ponto de vista, não existe o direito à propriedade, nem à vida, nem à liberdade, que não sejam garantidos pela autoridade real. Rebelar-se contra ela, significa regredir no reino animal, onde impera sempre a violência, pondo em risco as conquistas da civilização.
1632 - 1704
% complete
Principais obras: Cartas sobre a tolerância, Dois Tratados sobre o governo,Dois Tratados sobre o governo,Pensamentos sobre a educação.
"Pai do liberalismo", sendo considerado o principal representante do empirismo britânico e um dos principais teóricos do contrato social, além de defender a liberdade e a tolerância religiosa.
Empirismo:
Afirma que todo conhecimento e aprendizagem decorre da experiência. Ele apresenta uma crítica às ideias inatas através da teoria da tábula rasa... Com essa teoria Locke afirma que o ser humano nasce uma “folha em branco”, e é moldado pelas experiências, tentativas e erros.
A tolerância:
precursor da democracia liberal, dada a importância que atribui à liberdade e à tolerância. O que estava em jogo era, obviamente, a tolerância religiosa, contra os abusos do absolutismo. De todo modo, suas ideias fundamentaram as concepções de democracia moderna e de direitos humanos tal como hoje é expressa nas cartas de direitos.
A questão da escravidão:
Considerado pelos seus críticos como sendo "o último grande filósofo que procura justificar a escravidão absoluta e perpétua". Argumenta que: somente os escravos tomados de uma certa maneira, por certas pessoas podem ser considerados justamente escravos.
Identidade pessoal:
Locke faz uma distinção entre a identidade do átomo, de conjunto de átomos e das coisas vivas. Cada átomo individual é o mesmo no tempo, e permanece mesmo enquanto o tempo passa. Assim, não há nenhum problema sobre a identidade dos átomos.
1712 - 1778
% complete
Filósofo social, teórico político e escritor suíço. Foi considerado um dos principais filósofos do Iluminismo e um precursor do Romantismo. Suas ideias influenciaram a Revolução Francesa. Em sua obra mais importante "O Contrato Social" desenvolveu sua concepção de que a soberania reside no povo
Principais Obras: “Nova Heloísa”, “O Contrato Social” e “Émile”.
Principais teorias :
O homem é naturalmente bom. É só devido às instituições que se torna mau. Não faz objeção à desigualdade natural, originada da idade, saúde e inteligência, Mas ataca a desigualdade resultante de privilégios. Para desfazer o mal, basta abandonar a civilização. Quando alimentado, em paz com a natureza e amigo dos semelhantes, o homem é naturalmente bom.
O Contrato Social propõe um estado ideal, resultante de consenso e que garanta os direitos de todos os cidadãos. Um plano para a reconstrução das relações sociais da humanidade. Seu princípio básico se mantém. Em estado natural, os homens são iguais: os males só surgem depois que certos homens resolvem demarcar pedaços de terra dizendo: “Essa terra é minha”. A única esperança de garantir os direitos de cada um está na organização de uma sociedade civil, na qual esses direitos sejam cedidos a toda a comunidade, igualmente. Isso poderia ser feito por meio de um contrato estabelecido entre os vários membros do grupo.
1724 - 1804
% complete
Principais obras: Crítica da razão pura, Prolegómenos a toda Metafísica futura, Fundamentação da Metafísica dos costumes.
Kant revela que o espírito ou razão, modela e coordena as sensações, das quais as impressões dos sentidos externos são apenas matéria prima para o conhecimento. Kant foi um entusiasta do Iluminismo europeu e estadunidense, onde publicou a obra "O que é o Iluminismo?"
Nessa obra, ele sintetiza a possibilidade do homem seguir sua própria razão, o qual seria, ao mesmo tempo, a saída do homem de sua menoridade.
Essa é definida como a incapacidade do homem de fazer uso do seu próprio entendimento.
1770 - 1831
% complete
Principais obras: Fenomenologia do Espírito, Ciência da Lógica, Enciclopédia das Ciências Filosóficas, Elementos da Filosofia do Direito.
Hegel dizia que as concepções filosóficas do passado eram sem vida, não históricas e tendenciosas. Por isso, defendeu a forte ligação entre História e Filosofia. Ele também ressaltou a separação entre Mitologia e Filosofia. Pode ser incluído no que se chamou de Idealismo Alemão, uma espécie de movimento filosófico marcado por intensas discussões filosóficas entre pensadores de cultura alemã (Prússia) do final do século XVIII e início do XIX. Essas discussões tiveram por base a publicação da Crítica da Razão Pura de Immanuel Kant.
1788 - 1860
% complete
FIósofo alemão do século XIX, fez parte de um grupo de filósofos considerados pessimistas. Em 1804 viajando através da França e da Austrália, ficou chocado com o caos e a sujeira das vilas, com a pobreza dos fazendeiros e com a inquietação e miséria das cidades. Tornou-se um jovem sombrio e desconfiado, era obcecado por temores e visões sinistras, nunca entregou o pescoço à navalha de um barbeiro e dormia com pistolas carregadas ao lado da cama. Em 1805 ingressou na Faculdade de Comércio de Hamburgo. Nesse mesmo ano ficou órfão de pai. Em 1809 ingressou no curso de Medicina na Universidade de Gottingen. Em 1811 transferiu-se para a Universidade de Berlim para estudar Filosofia. Escreveu sua tese de doutorado de Filosofia. A Quádrupla Razão do Princípio de Razão Suficiente (1813).
Principais obras:
O Mundo como Vontade e Representação, Da Vontade na Natureza,
Metafísica do Amor/Metafísica da Morte, A Arte de se Fazer Respeitar, A Arte de Insultar A Arte de Ter Razão A Arte de Ser Feliz A Arte de Lidar com as Mulheres O Livre Arbítrio Dores do Mundo
Principais pensamentos:
A vontade é a origem do mal e da dor. A consciência descobre a vontade como mal, mas é graças a essa descoberta que ela tem o dom de libertar. Essa libertação assume várias formas, incluindo a própria rejeição consciente da vida. Caracteriza-se, desse modo, a perspectiva filosófica proposta como essencialmente pessimista. Se baseou nos pensamentos de Kant e seu idealismo transcendental para ele a realidade também consiste em fenômenos e na coisa-em-si. Esta última, porém, não consiste de coisas diferentes. Para existir diferença, é preciso que existam tempo e espaço, mas o tempo e o espaço são categorias que pertencem à concepção humana, ao mundo fenomênico.
1798 - 1857
% complete
Principais obras: Curso de Filosofia Positiva, Discurso Sobre o Espirito Positivo, Uma Visão Geral do Positivismo, Religião da Humanidade.
Seus ditos e escritos são referentes as intensas transformações sociais, econômicas, políticas, ideológicas, tecnológicas e científicas decorrentes da consolidação do capitalismo.
Contribuição de Comte:
Física Social: A crise da sociedade, para ele, era consequência de uma anarquia intelectual. O desenvolvimento social seria guiado pela produção do conhecimento, e a filosofia positiva proporcionaria a ordem e o progresso da humanidade. A ciência mais simples era a matemática, seguindo em ordem de complexidade a astronomia, física, química, biologia e a sociologia, ou a física social. Esta última disciplina científica estudaria o fenômeno social, que é o mais complexo. Mais tarde, Durkheim, inspirado em Comte, conseguiria fundar, finalmente, a sociologia como uma ciência.
Positivismo: pregava um modelo de sociedade organizada, na qual o poder espiritual não mais prevaleceria, ficando o governo à cargo dos sábios e cientistas.
Lei dos três estados': fases necessárias para a evolução humana
- No primeiro, os fatos observados seriam explicados pelo sobrenatural ( deuses)
- No segundo, a realidade seria pesquisada diretamente, mas ainda haveria a presença do sobrenatural (a natureza, o éter, o Povo, o capital).
-No terceiro , os fatos seriam explicados segundo leis gerais abstratas, de ordem inteiramente positiva.
1818 - 1883
% complete
Mais-valia
Ver artigo principal: Mais-valia
O conceito de mais-valia foi empregado por Karl Marx para explicar a obtenção dos lucros no sistema capitalista. Para Marx, o trabalho gera a riqueza, portanto, a mais-valia seria o valor extra da mercadoria, a diferença entre o que o empregado produz e o que ele recebe. Os operários em determinada produção produzem bens. Se dividirmos o valor dos carros pelo trabalho realizado dos operários, teremos o valor do trabalho de cada operário. Entretanto os carros são vendidos por um preço maior: esta diferença é o lucro do proprietário da fábrica. A esta diferença, Marx chama de "valor excedente ou maior", ou mais-valia.Segundo ele, o lucro teria uma tendência decrescente devido a necessidade de se investir na produção, à medida que a remuneração dos trabalhadores estaria submetida a mais-valia.
O Capital
A grande obra de Marx é O Capital, na qual trata de fazer uma extensa análise da sociedade capitalista. É predominantemente um livro de Economia Política, mas não só. Nesta obra monumental, Marx discorre desde a economia, até a sociedade, cultura, política e filosofia. É uma obra analítica, sintética, crítica, descritiva, científica, filosófica, etc.
1856 - 1939
% complete
Principais obras: A Psicopatologia da Vida Cotidiana (1901), O mal- estar da civilização (1929), Totem e Tabu (1913), A interpretação dos sonhos (1899), o Ego e o Id (1923).
Pai da Psicanálise; análise da vida psíquica
Objeto central: o estudo do inconsciente
Id é regido pelo “princípio do prazer”. Profundamento ligado a libido, está relacionado a a ação de impulsos é considerado inato. Está localizado na zona inconsciente da mente, sem conhecer a “realidade” consciente
O ego é a parte consciente da mente, sendo responsável por funções como percepção, memória, sentimentos e pensamentos. É regido pelo “princípio da realidade”
O superego tem a função de conter os impulsos do id pelo Ego. Suas regras sociais e morais não nascem com a gente: nós as aprendemos na sociedade para que possamos conviver nela corretamente
1856 - 1939
% complete
Principais obras: A Psicopatologia da Vida Cotidiana (1901), O mal- estar da civilização (1929), Totem e Tabu (1913), A interpretação dos sonhos (1899), o Ego e o Id (1923).
Pai da Psicanálise; análise da vida psíquica
Objeto central: o estudo do inconsciente
Id é regido pelo “princípio do prazer”. Profundamento ligado a libido, está relacionado a a ação de impulsos é considerado inato. Está localizado na zona inconsciente da mente, sem conhecer a “realidade” consciente
O ego é a parte consciente da mente, sendo responsável por funções como percepção, memória, sentimentos e pensamentos. É regido pelo “princípio da realidade”
O superego tem a função de conter os impulsos do id pelo Ego. Suas regras sociais e morais não nascem com a gente: nós as aprendemos na sociedade para que possamos conviver nela corretamente
1858 - 1917
% complete
Durkheim é um dos sociólogos mais complexos, afinal olhou com profundidade as relações sociais de seu tempo. Construiu dois métodos sociológicos: a causalidade, em que acredita que é necessário compreender as causas dos eventos para posteriormente entender suas consequências. E o comparativo, que é observar se os fenômenos estão simultaneamente presentes ou ausentes e observar as consequências. Através desses dois métodos, criou a ideia do fato social, que é a força que a sociedade realiza sobre os indivíduos, obrigando-os a seguirem determinadas regras. Deste modo os fatos sociais são gerais pois se aplicam a qualquer indivíduo, exteriores pois são provenientes da sociedade e coercitivos, afinal qualquer um está fadado aos fatos sociais. Como os fatos sociais influenciam tudo do indivíduo, o suicídio mesmo sendo uma ação individual possui peso social, a final o que leva alguém a se matar se encontra na sociedade. O suicídio egoísta é aquele em que o indivíduo se sobrepõe ao coletivo. O anômico se caracteriza pela perda de laços culturais e sociais, geralmente decorrentes de grandes transformações históricas. Por fim o altruísta, em que o suicídio é feito em nome de uma causa exterior (como os homens bombas que se matam em nome de Alá) . Quanto aos aspectos relacionados as interações sociais, Durkheim cria a ideia de dois tipos de solidariedade, que seria uma corrente de dependências e interações. A primeira, a mecânica, é a relação ente indivíduos em sociedades pré capitalistas, com pouca divisão de trabalho,afinal são grupos que possuem interesses em comum, assim como sentimentos, crenças e valores. Já a segunda, a orgânica, acredita que cada indivíduo possui um papel, entretanto as relações se dão pelo direito, afinal são sociedades capitalistas com muita divisão do trabalho. Quanto as instituições sociais, Durkheim acredita que elas emanam regras, portanto são responsáveis por manter a coesão social e impedir a anomia, que seria um estado de crise e valores. Quanto a essas instituições, há um destaque a escola e sua educação, que é o fato social que faz com que os jovens sigam as normas daquela sociedade. A educação deve ser acompanhada do espírito de adesão ao grupo e a socialização.
1864 - 1920
% complete
O conceito mais importante da teoria weberiana seja o de “ação social”, que, segundo o autor, deveria ser o principal objeto de estudo da Sociologia.
Weber ainda salientou quatro tipos de ações sociais: a ação racional com relação a fins, a ação racional com relação a valores, a ação afetiva e a ação tradicional.
O trabalho de Weber estende-se também a um fenômeno que ele acredita ser de grande importância para o mundo moderno e que está relacionado com as mudanças estruturais,trata-se da “racionalização do mundo social”
1897 - 1990
% complete
De família judaica, teve de fugir da Alemanha nazista, exilando-se em 1933 na França, antes de se estabelecer na Inglaterra, onde passou grande parte de sua carreira. Todavia, seus trabalhos em alemão tardaram a ser reconhecidos e ele viveu de forma precária em Londres antes de obter em 1954 um posto de professor na Universidade de Leicester.
Principais obras: "Über der Prozess der Zivilisation ; Die Höfische Gesellschaft ; Was istSoziologie? ); The Loneliness of Dying ; Involvement and Detachment ; Die Gesellschaft der Individuen; Studien über die Deutschen"
A teoria sociológica formulada por Elias concebe sua tarefa como a de analisar os processos sociais baseados nas atividades dos indivíduos que, através de suas disposições básicas - ou seja, suas necessidades - são orientados uns para os outros e unidos uns aos outros das mais diferentes maneiras. Esses indivíduos constroem teias de interdependência que dão origem a configurações de muitos tipos: família, aldeia, cidade, estado, nações. O conceito de configuração pode ser aplicado onde quer que se formem conexões e teias de interdependência humana, isto é, em grupos relativamente pequenos ou em agrupamentos maiores.
1905 - 1980
% complete
Sartre trabalha com a ideia da identidade humana. De acordo ele os seres humanos são livres e responsáveis pelos atos e escolhas que tomam. Tal existencialismo é ateu, pois não usa Deus para justificar essa liberdade, apenas acredita que a essência precede a existência. Essa liberdade decorre do fato do homem não poder deixar de escolher.
1913 - 2005
% complete
O filósofo Paul Ricoeur possui a filosofia voltada para a identidade humana, que é mais complexa, afinal cada ser humano é único. De acordo ele o que define cada humano é a identidade narrativa. Baseado na ideia de Sartre, que acredita que a existência precede a essência, Ricoeur considera que as histórias de cada pessoa vão ao longo da vida definindo o homem. Por isso não é possível dizer o que somos, pois estamos sendo o que somos sempre. Ele acredita entretanto que tais histórias ficam entre o real e o ficcional, sendo o último as interpretações individuais dos fatos ao longo da vida. Consequentemente, a realidade se constrói entre a ficção e a história. Em nossa narrativa existe a função linguística, que cria uma relação simbólica com o mundo. Por isso, a identidade pessoal necessita do auxílio da narrativa.
1921 - 2002
% complete
Para garantir que os sujeitos forneçam princípios para uma justiça equitativa, o filósofo coloca os indivíduos sob o que ele chama de véu da ignorância, característica essencial que todos nessa circunstância possuem. Isso significa dizer que eles não sabem e nem podem saber nada sobre as situações que teriam vantagem ou desvantagem. O que Rawls quer dizer é que, sob o véu da ignorância os indivíduos não tem informação alguma sobre sua riqueza. Sendo assim, os indivíduos não escolheriam princípios de modo parcial.
Rawls deriva dois princípios, a saber: (1) liberdade igual e (2) igualdade democrática, a qual se ramifica em dois componentes (a) principio da diferença e (b) principio da oportunidade justa. O principio (1) consiste, basicamente, da atribuição dos direitos e deveres fundamentais ser igual para cada um. Ou seja, a sociedade deve assegurar a liberdade máxima para cada indivíduo e que seja compatível com a liberdade de todos os demais. O princípio (2) delimita que as desigualdades sociais e econômicas devem ser ordenadas de maneira que ao mesmo tempo (a) possam beneficiar os membros menos favorecidos da sociedade e (b) sejam ligadas a cargos e posições em condições igualitárias e justas de oportunidades.
Veu da ignorância, princípio da diferença e tectonológico
19 Novembro 1925 - 9 Janeiro 2017
% complete
Bauman desvenda algumas características da sociedade líquida. Para Bauman, sociedade atual é desregulamentada, pois o mercado é aquilo que dita as regras e as regras do mercado são marcadas pelo objetivo econômico capitalista: a aniquilação dos concorrentes e o sucesso com os consumidores. O individualismo exacerbado é transposto para uma vida sem referenciais fixos, uma vida líquida.
1926 - 1984
% complete
Filósofo e sociólogo frânces, estudou no Lycée Henri IV e em seguida na École Normale Supérieure, em Paris, onde desenvolveu um interesse pela filosofia. A partir de 1960, passou a lecionar na Universidade de Clemont-Ferrand. Em 1966, após deixar Clemont, Foucault lecionou na Universidade de Tunis, permanecendo até 1968 . Em 1970, Foucault passou a lecionar História do Pensamento no Colégio de França.
Principais obras : História da Loucura; "O Nascimento da Clínica"; "As Palavras e as Coisas"; "Vigiar e Punir"; "História da Sexualidade"
Principais teorias:
Apontou caminhos para identificar de que forma os sujeitos atuam sobre os outros sujeitos. Ele preferia chamar de “cuidados metodológicos” ou perspectiva analítica, mas não uma teoria com “T” maiúsculo.
Diferentemente da tradição da Ciência Política, para Foucault o poder não está localizado ou centrado em uma instituição, e nem tampouco como algo que se transmite por meio de contratos jurídicos ou políticos. Enquanto na teoria política tradicional se atribui ao Estado o monopólio do poder, em Foucault nota-se a existência de uma espécie de rede de microfísica do poder articulado ao Estado e que atravessa toda a estrutura social. Desta forma, para ele, é importante ver como o poder se relacionam com a estrutura mais geral do poder, no caso, o Estado. Trata-se, assim, de uma leitura ascendente das relações de poder. Em suas palavras, Porém é bom lembrar que ele não nega a importância do Estado, mas demonstra que as relações de poder ultrapassam o nível estatal e está presente por toda a sociedade, estando “dissolvida” por todo o tecido social. O poder é uma prática social constituída historicamente. São formas díspares, heterogêneas, em constante transformação. Constata Foucault que o poder está por toda parte e provoca ações e uma relação flutuante, não estando em uma instituição nem em ninguém. Não está no rei, no presidente, em uma pessoa, mas nas relações sociais existentes, sendo ações sobre ações. Aborda o governar por duas óticas: ascendente e descendente. Na ótica ascendente, afirma que “aquele que quer poder governar o Estado deve primeiro saber se governar, governar a sua família, seus bens, seu patrimônio”. Com relação a ótica descendente nota-se que “quando o Estado é bem governado, os pais de família sabem governar suas famílias, seus bens, seu patrimônio e por sua vez os indivíduos se comportam como devem”. As relações de poder são marcadas por disciplina e se tornam mais facilmente observáveis, pois é por meio dela que estabelecem as relações: opressor-oprimido, mandante-mandatário, subordinador-subordinado, etc. Trata-se de uma relação assimétrica que institui a autoridade e a obediência, e não como um objeto preexistente em um subordinador. Trata-se de uma concepção do poder que se irradia da periferia para o centro, de baixo para cima, que se exerce permanentemente, dando sustentação à autoridade. Para explicar essa nova forma de disciplina e vigilância, Foucault cita o clássico exemplo do Panóptico (literalmente, “vê-se tudo”) para prisões. Trata-se de uma estrutura em forma circular, com uma plataforma de observação erguida no meio. Isso possibilitava que um observador central espionasse as celas situadas abaixo, ao redor do prédio. Cada prisioneiro nessas celas estava, então, ciente de que suas atividades eram vigiadas o tempo todo. As celas possuem uma janela para o exterior, por onde entra a luz, e uma para o interior, de frente para a torre central, de forma que o vigilante da torre central pode ver os prisioneiros, mas não o contrário. O efeito do Panóptico é criar a aparente onipresença do inspetor na mente dos ocupantes
1930 - 2002
% complete
O sociólogo Pierre Bourdieu acredita na teoria do Habitus, que é o que liga o indivíduo a sociedade. O habitus é estruturado nos meios sociais, e estruturante de ações e representações., exercendo influências subjetivas e sociais. Ele também cria a ideia do campo, que seria o que permite compreender as relações de dominação, afinal é no campo que ocorre os conflitos da sociedade. Baseado na ideia de Marx, Bourdieu ampliou o significado de capital. Acredita em três tipos: cultural, que mostra os saberes de uma pessoa, social, que são as relações intrapessoais que levam a dominação e econômica, que são os patrimônios individuais. Por fim, criou a ideia de violência simbólica, que seria a força da sociedade fazendo os dominados não questionarem a realidade, pois seria questionar as leis naturais.