-
Use Cases
-
Resources
-
Pricing
30 Abril 1934
% complete
Aos sessenta anos de idade, e após quarenta e três anos de ausência, em 30 de abril de 1934, Torres García retorna a Montevidéu com a ideia de fundar um importante movimento de arte construtiva que, enraizado numa profunda tradição universal, fosse, também, a expressão de uma arte própria, não apenas para o Uruguai, mas para toda a América.
agosto de 1934
% complete
Torres García cria a Associação de Arte Construtiva (AAC) reunindo artistas e intelectuais já com prestígio.
No Manifiesto 1, publicado pela ACC, Torres García responde à crítica ostensiva feita por Noberto Berdía, pintor e diretor da Confederação de Trabalhadores Intelectuais do Uruguai, desqualificando dizendo que este não está comprometido com os problemas sociais das grandes massas.
No escrito Estructura diz que quer "construir todo um mundo: uma arte popular, na qual, o maior e elevado, o mais universal, seja dito numa linguagem mais simples e, por isso, mais própria”
1943
% complete
"La escuela del Sur", publicado em 1935, foi uma exposição e explicação dos objetivos de Torres Garcia.
“He dicho Escuela del Sur, porque en realidad, nuestro norte es el Sur. No debe haber norte, para nosotros, sino por oposición a nuestro Sur. Por eso ahora ponemos el mapa al revés, y entonces ya tenemos justa idea de nuestra posición, y no como quieren en el resto del mundo. La punta de América, desde ahora, prolongándose, señala insistentemente el Sur, nuestro norte.”
Em 1943 a Escuela del Sur foi materializada no Taller Torres García, funcionando como ateliê de traalho e local de ensino coletivo de arte e pintura baseada no Universalimo Construtivo.
1944
% complete
Em 1944, Torres García e vários dos integrantes do TTG realizam a decoração mural do Pavilhão Martirenée do Hospital Saint Bois. Nesse mesmo ano, publica o livro Universalismo Constructivo, que reúne conferências dadas por Torres García entre 1934 e 1943, acompanhadas
das reproduções de 253 desenhos. No ano seguinte, o TTG começa a editar sua combativa revista Removedor.
1949
% complete
1944
% complete
Arturo. Revista de Artes Abstractas foi publicada no verão de 1944 em Buenos Aires, seu comitê editorial era formado pelos jovens artistas e poetas Carmelo Arden Quin, Rhod Rothfuss, Gyula Kosice e Edgar Bayley. Além dos "vanguardistas consagrados" Joaquín Torres-García, Vicente Huidobro, Murilo Mendes e Maria Helena Vieira da Silva.
INVENTAR: Hallar o descubrir a fuerza de ingenio o meditación, o por mero acaso, una cosa nueva o no conocida./ Hallar, imaginar, crear su obra el poeta o el artista/
INVENCIÓN: Acción y efecto de inventar./ Cosa inventada./ HALLAZGO/
INVENCIÓN contra AUTOMATISMO
1945
% complete
Em 1945 os artistas Enio Lommi, Tomás Maldonado e Raúl Lossa forma o grupo sociación Arte Concreto-Invención (AACI).
A arte concreta, em contrapartida, exalta o Ser, porque o pratica.
Arte de ação, ela gera a vontade de agir.
EXALTAR A ÓPTICA, dizemos nós.
O fundamental: cercar o homem de coisas reais e não de fantasmas.
A arte concreta habitua o homem na relação direta com as coisas e não com as ficções das coisas.
A uma estética precisa, uma técnica precisa. A função estética contra o "o boim gosto".
NEM BUSCAR NEM ENCONTRAR: INVENTAR.
1946
% complete
Em 1946 Martín Blaszko se reune com o artista húngaro Gyula Kosice e com o uruguaio Carmelo Arden Quin e criam o movimento Madi.
A ARTE MADI pode ser reconhecida como a organização de elementos próprios de cada arte em continuo. Nela está contida a presença , a presença, a ordenação dinâmica móvel, o desenvolvimento do próprio tema, a ludicidade e a pluralidade como valores absolutos, ficando portanto abolida toda a ingerência dos fenômenos de expressão, representação e significação.
Para o madismo, a invenção é um "método" interno, superável, e a criação é uma totalidade imutável. Madí, por lo tanto, INVENTA Y CREA.
1948
% complete
Em 1948 Raúl Losa se separa dos concretos e forma seu própio movimento o Perceptismo, que leva a ideia de moldura recortada ao extremo.
O percepcionismo supera esse estágio intuitivo que existe mesmo na pintura abstrata e concreta, e suprime o dualismo entre cor e forma. Ao revolucionar as normas antigas, cria um novo conceito realista de estrutura funcional; ao superar a velha contradição da forma e do conteúdo, ele recorre ao método dialético que reconhece o próprio processo de elementos materiais.
Inaugura uma nova era na arte e difere das demais escolas abstratas e concretas no fato fundamental de ter alcançado pela primeira vez a realidade do plano de cores, um novo conceito de estrutura consubstanciado com o processo prático dos meios visíveis de criação e a superação das contradições entre forma e conteúdo, razão de ser de arte representativa e pesadelo de arte abstrata.
1950
% complete
Nos anos 50 o interesse pelas abstrações geométricas se diluem, alguns artistas viajam para o exterior e os grupos desaparecem.