-
Use Cases
-
Resources
-
Pricing
1908
% complete
Duas obras, publicadas no ano de 1908, irão marcar a fundação oficial da Psicologia Social moderna na América do Norte: o livro Uma introdução à psicologia social, de autoria de William McDougall, e o livro Psicologia social: uma resenha e um livro texto, de autoria de Edward Ross (Pepitone, 1981).
1910
% complete
Nas primeiras décadas do século XX, a Psicologia Social Psicológica estabelece-se como a tendência predominante no cenário norte-americano, em especial nos Estados Unidos da América (EUA), sob forte influência do behaviorismo.
1924
% complete
O livro texto de
Psicologia Social publicado em 1924, por Floyd Allport,
considerado um dos mais famosos psicólogos sociais behavioristas da época. Ao defender que a Psicologia Social
deveria concentrar-se no estudo experimental do indivíduo na medida em que o grupo constituía-se tão somente em
mais um estímulo do ambiente social a que esse indivíduo
era submetido, Allport define os contornos da Psicologia
Social Psicológica como uma disciplina objetiva, de base
experimental e focada no indivíduo (Franzoi, 2007).
1925
% complete
Os anos de 1920 e 1930 serão dominados pelo estudo das
atitudes, da influência social interpessoal e da dinâmica de
grupos. No que tange às atitudes, a investigação concentrouse no desenvolvimento de diferentes técnicas destinadas a
mensurar tal constructo tomado como um fenômeno mental.
1935
% complete
A
investigação das atitudes, iniciada nos anos 20, prosseguiu
nas décadas seguintes com os experimentos de Carl Hovland
e sua equipe sobre comunicação e persuasão (Hovland, Janis & Kelley, 1953), que levaram a importantes conclusões
acerca dos diferentes fatores que interferiam na mudança de
atitudes (Goethals, 2003). Tais estudos, bem como os que lhes
sucederam, conferiram às atitudes um papel fundamental no
campo da Psicologia Social Psicológica, tendo levado alguns
autores (e.g., McGuire, 1968) a afirmar que tal fenômeno
constituía-se em conceito central à Psicologia Social.
1946
% complete
A teoria fala que as pessoas tendem a manter sentimentos e cognições coerentes sobre um mesmo objeto ou pessoa, de modo a
obter uma situação de equilíbrio.
1970
% complete
É nesse contexto que os anos de 1970 irão assistir ao
surgimento da chamada “crise da Psicologia Social”, motivada pela excessiva individualização da Psicologia Social
Psicológica e dos movimentos sociais ocorridos nos anos
de 1970 (como o feminismo, por exemplo). Nesse sentido,
a crise da Psicologia Social se caracterizou, sobretudo, pelo
questionamento das bases conceituais e metodológicas da
Psicologia Social Psicológica até então dominante, no que
tange à sua validade, relevância e capacidade de generalização (Apfelbaum, 1992).
Os questionamentos se dirigiam principalmente à sua
relevância social, isto é, ao fato dessa vertente da Psicologia
Social usar uma linguagem científica cada vez mais neutra e
afastada dos problemas sociais reais e, consequentemente,
desenvolver modelos e teorias que não eram capazes de contribuir para a explicação da nova realidade social que surgia.
Adicionalmente, criticava-se a artificialidade dos experimentos conduzidos em laboratório, a falta de compromisso ético
de seus mentores e a excessiva fragmentação dos modelos
teóricos (Jones, 1985)
1980
% complete
A partir dos anos 1980, o cognitivismo se consolida de
vez como a perspectiva dominante na Psicologia Social Psicológica e no cenário norte-americano. Em consequência, o
principal tema de investigação passa a ser a cognição social,
que tem como objetivo básico compreender os processos
cognitivos que se encontram subjacentes ao pensamento
social (Fiske & Taylor, 1984). Adotando tal perspectiva, os
psicólogos sociais cognitivistas se dedicam então a fazer uma
reanálise de temas que já vinham sendo estudados há algum
tempo, procurando agora, porém, desvelar os mecanismos
cognitivos subjacentes a tais fenômenos, tendência que se
mantém até os dias atuais.
2000
% complete
De acordo com Ross, Lepper e
Ward (2010), em capítulo publicado na quinta e mais recente
edição do Handbook of Social Psychology, três tópicos podem ser considerados centrais à psicologia social, em função
do continuado interesse que vêm despertando, razão pela
qual que se encontram presentes na maioria dos livros textos
e palestras sobre o assunto. São eles a cognição social, as
atitudes e os processos grupais. A esses tópicos, Ross e cols.
ainda acrescentam algumas novas vertentes da Psicologia
Social que, mais recentemente, vêm também se mostrando
promissoras. Entre elas, merecem destaque a Neurociência
Social e a Psicologia Social Evolucionista.