Linha do tempo Capitalismo

o Feudalismo teve origem no século V, com a crise do Império Romano, em razão da insegurança gerada pelas invasões dos povos nórdicos.
O Capitalismo começou a se formar quando o Feudalismo começou a se desintegrar, final do século XII e vai se formando aos poucos até ocupar toda a Europa no século XV.

O capitalismo é um sistema econômico e social baseado na acumulação de capital. No capitalismo, o trabalho deixa de ser servil e passa a ser assalariado. O capitalismo cresce conhecemos hoje passou por várias mudanças até se tornar o que é, pode-se dizer que ele foi dividido em 4 fases: o Comercial, o Industrial, o Financeiro e o Informacional.

Foi a primeira fase do capitalismo. Surge no século XV e termina no século XVIII com a revolução industrial, ele foi aplicado nas colônias na América, África e Ásia, com o objetivo de explorar os recursos dessas colônias e melhorar as relações comerciais.
É nesse período que ocorre o surgimento da moeda, a produção de manufaturas e a divisão do trabalho. Esse sistema visava principalmente o lucro sobre as mercadorias comercializadas com o aumento de taxas alfandegárias.
o capitalismo comercial foi fortalecido por meio das trocas e vendas de escravos, manufaturas, metais preciosos, entre outras coisas.

Surge com a Revolução Industrial no século XVIII e termina com a Segunda Revolução Industrial no final do século XIX.
É nessa fase que realmente surge o trabalho assalariado, ocorre uma nova divisão do trabalho, e uma industrialização dos meios de transporte, surge o Liberalismo e a supremacia da burguesia industrial junto com a produção em larga escala.
Nesse período as maquinas começam a substituir o trabalho manual, criando assim novas técnicas de produção, produtos manufaturados se tornam industrializados, uma produção em larga escala feita com as maquinas que estavam sendo feitas na Inglaterra e ampliava o mercado consumidor pelo mundo. Sendo que a maior invenção desse período era a maquina a vapor.
No capitalismo Industrial a burguesia ficava cada vez mais rica através da exploração da mão de obra assalariada nas fábricas, o resultado foi uma minoria burguesa enriquecida e uma classe de proletários (maioria da população) descontente. Durante esse período a desigualdade social cresceu exponencialmente.
Outra coisa que aconteceu e foi determinante para o desenvolvimento do Capitalismo Industrial foi o Êxodo Rural, onde as pessoas saiam do campo em busca de uma melhor condição de vida nas cidades, o que resultou em uma explosão demográfica e no surgimento de uma nova divisão do trabalho nas fábricas.

O liberalismo surgiu na Europa, no século XVIII, e se opôs ao mercantilismo e a intervenção do Estado na economia.
As bases do Liberalismo Político foram lançadas por John Locke, filosofo e representante do iluminismo, em seu livro "Segundo Tratado do Governo Civil", o qual dizia que o poder não tinha origem divina e que todos os cidadãos tem direito natural a liberdade, propriedade privada e resistência contra um governo tirano. John Locke propunha a substituição do absolutismo por uma relação contratual entre os governadores, os quais as bases deveriam ser um conjunto de leis escritas, ou seja, a constituição.
O Liberalismo econômico começou com o economista escocês Adam Smith. Ele mostrava, em sua obra "A Riqueza das Nações", a divisão do trabalho como elemento essencial do crescimento da produção e do mercado, o qual dependia da livre concorrência, que forçava o empresariado a aumentar a produção, através de novas técnicas, aumentando a qualidade do produto e baixando os custos, que favoreceria a lei natural da oferta e da procura, possibilitando o sucesso econômico geral.
Depois de Adam Smith veio David Ricardo, quem desenvolveu a teoria do valor do trabalho e defendeu a lei férrea dos salários, que dizia que o preço da força de trabalho seria sempre equivalente ao mínimo necessário para o trabalhador poder se sustentar.
o Liberalismo Clássico solidifica-se, no século XIX, constituindo a ideologia predominante na sociedade ocidental.

O Socialismo é um sistema político e econômico baseado na igualdade. Ele propõe a distribuição igualitária de renda, extinção da propriedade privada, socialização dos meios de produção e a tomada do poder por parte do proletariado. O Socialismo surgiu no século XVIII como forma de repensar o sistema vigente, o Capitalismo. O qual propôs a criação de um novo regime político-econômico, no qual os homens repartissem os mesmos interesses e recebessem adequadamente pelo seu trabalho.
O Socialismo Utópico teve origem no século XIX, e tem como fundamento a mudança na consciência dos indivíduos das classes dominantes, por um modelo idealizador, por isso leva o nome de Utópico.
Karl Marx (Fundador do Socialismo Científico) criticava esse tipo de modelo. Para ele, o socialismo utópico apresentava os ideais de uma sociedade mais justa e igualitária mas não explorava as ferramentas nem o método para que esses objetivos fossem atingidos.
O Socialismo Científico ou Socialismo Marxista, criado por Karl Marx e Friedrich Engels no século XIX, foi um sistema que estava pautado na análise crítica e científica do capitalismo. Essa corrente teórica não buscava uma sociedade ideal. Seus teóricos se baseavam numa análise histórica e filosófica da sociedade, daí o termo "científico". Para os marxistas, o capitalismo era baseado na classe dos explorados e dos exploradores. Por isso, a proposta desta corrente esteve fundamentada na luta de classes, na revolução da classe proletária, no materialismo dialético e histórico e na doutrina da mais-valia.
O importante não era extinguir o capitalismo, mas sim compreender suas leis. Os marxistas acreditavam que dificilmente o capitalismo seria substituído por outro modelo político econômico.

Com a expansão dos mercados e o desenvolvimento da Globalização, foi consolidado a nova fase do capitalismo: o Capitalismo Financeiro.
Começou com a Terceira revolução Industrial e permanece até os dias atuais, sendo complementar ao Capitalismo Informacional. O controle da economia passou a ser realizado pelos bancos e grandes corporações, aumentou a concorrência internacional e revolucionou a comunicação e os transportes. Foi quando ocorreu a criação de cartéis (acordo entre empresas) Truste (fusão de empresas dos mesmo ramo) e o Holding (empresa que controla as ações).
Nesse período o foco são os monopólios (empresas que dominam a oferta de certo serviço ou produto), assim o foco do lucro passa dos produtos industriais para as ações das empresas, juros, financiamentos, empréstimos, dentre outros. Assim os bancos e as indústrias fundem o capital que passa a ser gerido por bancos, multinacionais ou corretoras. Isso aumentou o processo de monopolização, concentrando ainda mais o capital e aumentando a concorrência.
O que aconteceu muito foi a compra de marcas por um determinado grupo econômico, tendo assim um produto ou serviço controlado por apenas uma instituição (Holding).
Além do Holding também ocorre a fusão entre empresas como a sadia e a perdigão (Truste), controlando assim todas as etapas de produção, desde a exploração da matéria-prima até a exportação da mercadoria.
Além dos Holding e Trustes, também tem os Cartéis, que coordenam a atuação de empresas no mercado consumidor com o intuito de diminuir a concorrência, como: estabelecer uma faixa de preço para tal mercadoria.
Para obter lucro, essas empresas buscam nos países subdesenvolvidos matérias-primas, mão-de-obra barata, ampliando assim o mercado consumidor pelo mundo.
Atualmente, o sistema financeiro é o que mais controla a economia, aumentando os lucros, acumulando cada vez mais o capital.

Essa fase co Capitalismo começou com a quebra da bolsa de Nova York em 1929 e dura até hoje, ele tem esse nome pois esta ligado a Era da Informação, ela surgiu em paralelo com o Capitalismo Financeiro, o qual ainda não terminou, mas é, portanto, complementar ao Capitalismo Informacional. É marcado pelo avanço na globalização, nos computadores, na robótica e internet.
Foi nessa fase que ocorreu a otimização dos processos produtivos, o avanço nas tecnologias da informação, a mercantilização da informação, a especialização e otimização da mão-de-obra e também contribuiu para o desenvolvimento acelerado do Capitalismo Financeiro.
Ocorreu, no campo social, o aumento do fluxo de informações e a dependência tecnológica graças ao uso intensificado das redes sociais que possibilitam a obtenção de informação mais rapidamente, assim o uso intensivo da tecnologia começa a figurar uma nova estrutura social, surgindo novas praticas sociais e culturais.
Assim a desigualdade social tomou outras proporções, resultando na exclusão social em diversas partes do mundo