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Pricing
1950
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1951
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Instituição da CECA.
1951
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1957
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O Tratado de Roma é o nome dado ao Tratado Constitutivo da Comunidade Econômica Europeia (CEE) e ao Tratado Constitutivo da Comunidade Europeia da Energia Atômica (Euratom), que foram assinados pelos 6 países da União Europeia. A agricultura foi eleita como a primeira prioridade do Tratado de Roma devido à produção agroalimentar insuficiente e à representatividade da agricultura no emprego e no PIB. A agricultura europeia pré PAC era pouco desenvolvida, tinha uma fraca produtividade e não garantia o abastecimento interno.
1958
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Na Conferência de Stresa definiram-se os princípios básicos da PAC, a criação de um mercado único, a preferência comunitária e o financiamento comunitário da Política Agrícola Comum, criando-se o FEOGA.
1962 - 1992
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1962
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A PAC tem como objetivos desenvolver a agricultura melhorando a produtividade, melhorar o nível de vida dos agricultores, estabilizar os mercados, assegurar preços acessíveis aos cidadãos e garantir a segurança dos abastecimentos.
A aplicação teve efeitos positivos como o crescimento da produção, a redução da superfície e da mão de obra utilizada e o aumento da produtividade agrícola e do rendimento dos agricultores, e efeitos negativos, sendo estes a criação de excedentes agrícolas, em quantidades impossíveis de escoar nos mercados, gerando custos muito elevados de armazenamento, o desajustamento entre a produção e as necessidades do mercado, o peso muito elevado da PAC no orçamento comunitário, comprometendo o desenvolvimento de outras políticas, a tensão entre os principais exportadores mundiais e graves problemas ambientais.
1964
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-Orientação;
-Garantia.
1968
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1973
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1977
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A agricultura portuguesa caracterizava-se por um grande atraso em relação aos países comunitários, quando se iniciou o processo de adesão:
- Contribuía para 17% para a formação do PIB e 30% para o emprego;
- O Investimento era muito reduzido e as técnicas eram pouco evoluídas;
- As infraestruturas agrícolas eram insuficientes e as características das estruturas fundiárias dificultavam o desenvolvimento do setor;
- Havia pouca experiência de concorrência nos mercados interno e externo.
1981
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1983
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1984 - 1988
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-Criação de um sistema de quotas;
-Fixação de quantidades máximas garantidas;
-Set-aside;
-Incentivos à cessação da atividade agrícola e à reforma antecipada dos agricultores;
-Limitação da superfíciede cultivo/número de animais a que os agricultores têm direito a subsídios;
-Reconversão dos produtos excedentários, baseada na concessão de prémios aos produtores que se comprometessem a reduzir a produção.
1986 - 1990
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Portugal beneficiou de condições especiais: Não esteve sujeito às regras de preços e mercados da PAC e recebeu incentivos financeiros do PEDAP, para corrigir as deficiências estruturais da agricultura e melhorar as condições de produção e comercialização dos produtos.
1986
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Portugal sofreu limitações à produção , foi desfavorecido pelo sistema de financiamento e de repartição de apoios e houve um endividamento de muitos agricultores, no entanto verificaram-se progressos na agricultura portuguesa. como a diminuição do número de explorações agrícolas e o aumento da sua dimensão média, a redução da mão de obra, o aumento da produção e da produtividade, e o crescimento do investimento em infraestruturas fundiárias, tecnologias e formação profissional. Estes progressos deveram-se aos apoios comunitários, do PEDAP, do PAMAF, de vários programas comunitários e dos restantes fundos que financiaram a agricultura e o desenvolvimento rural.
1986
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1990 - 1999
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Devido à reforma da PAC (1992) foram impostas limitações à produção, devidas ao excesso de produção, contrastam com a necessidade de melhorar a produtividade agrícola em Portugal.
Houve uma concretização do Mercado Único (1993), que expõe de forma prematura o setor agrícola português à concorrência externa.
1992
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Objetivos:
-Reequilíbrio entre a oferta e a procura;
-Promoção de um maior respeito pelo ambiente
Medidas para reequilibrar a oferta e a procura:
-Diminuição dos preços agrícolas garantidos;
-Ajudas diretas;
-Reformas antecipadas;
-Orientação da produção para novas produções;
-Incentivos à pluriatividade da população agrícola.
Medidas tomadas para preservar e respeitar o ambiente:
-Promoção do pousio temporário;
-Incentivo à prática da agricultura biológica;
-Estímulo ao desenvolvimento da silvicultura;
-Diminuição da utilização de químicos.
Consequências:
Mantiveram-se problemas como a ineficiência na aplicação dos apoios, a intensificação dos problemas ambientais e o acentuar das diferenças de rendimento entre agricultores, no entanto teve efeitos positivos, como o controlo da produção e o reforço da dimensão ambiental.
1992 - 2003
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1994
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1995
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1999
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A Agenda 2000 tinha como prioridades a segurança alimentar e bem-estar animal, uma agricultura sustentável e o desenvolvimento rural (2º pilar da PAC).
As medidas de apoio ao 2º pilar são as mesmas medidas da reforma de 1992 e são financiadas pelo FEOGA. No entanto, as medidas implementadas não foram suficientes para resolver problemas como a falta de competitividade no mercado mundial, a desigualdade na repartição dos apoios e a pressão ambiental.
2003
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A reforma de 2003 veio aprofundar as metas da Agenda 2000 e reforçar a política de desenvolvimento rural. Para tal, a PAC passa a ter em conta os interesses dos consumidores, os agricultores recebem um pagamento por exploração desligado da produção e as ajudas ficam condicionadas ao respeito pelas normas ambientais.
2003 - 2013
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2004
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2005
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Apoios financeiros que substituíram o FEOGA
2007
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2009
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Procura-se lutar contra as alterações climáticas, através da proteção da biodiversidade, utilizar energias renováveis, através da gestão da água e promover a inovação, através da reestruturação do setor leiteiro.
A reforma de 2003 e as medidas de 2009 não resolveram a desigualdade na distribuição das ajudas. Manteve-se o desequilíbrio na distribuição entre o 1º pilar e o 2º pilar.
2013
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A última reforma de 2013 veio ajustar e reforçar os objetivos anteriores, em particular os ambientais, introduzindo a simplificação para facilitar o acesso dos pequenos agricultores aos fundos comunitários: promoção de uma agricultura mais ecológica, garantia de uma distribuição mais justa dos fundos entre os agricultores de toda a União Europeia, aumento da competitividade dos agricultores europeus perante países terceiros e simplificação dos instrumentos e dos mecanismos de pagamento e de controlo da politica agrícola.
2013 - Present
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2014
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